O Instituto Butantan solicitou, nesta terça-feira (12), o registro definitivo de uso da vacina contra a chikungunya no Brasil. Segundo o Butantan, os estudos clínicos apontam 98,9% de eficácia do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai avaliar registro em conjunto com a Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA). É a primeira vez que a Anvisa avalia um registro de imunizante em parceria com a EMA. Se aprovada, a vacina poderá se aplicada no Brasil e na União Europeia.
Chikungunya — Transmitido pelo mosquito aedes aegypt, responsável por doenças como a dengue e zika, o vírus chikungunya (CHIKV) foi introduzido no continente americano em 2013 e hoje tem caráter endêmico no Brasil. O Ministério da Saúde estima a ocorrência de mais de 140 mil casos em 2023.
A doença pode evoluir em três fases:
Febril ou aguda: tem duração de 5 a 14 dias
Pós-aguda: tem um curso de até 3 meses.
Crônica: Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica.
Fonte: Ascom Cofen, com informações do Ministério da Saúde e Instituto Butantan